sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Quer se Livrar da TPM?

Inchaço, dor de cabeça, mamas sensíveis, cansaço, irritação, cólica e (muita!) vontade de comer doce. Você conhece bem os sintomas da Tensão Pré-Menstrual, a famosa TPM, não é? Pois esses incômodos podem ser aliviados com a alimentação correta. E, seguida direito, a dieta anti-TPM ainda a ajudará a perder uns quilinhos.
Curiosidade: Cerca de 80% das mulheres apresentam algum tipo de alteração no período pré-menstrual. "Em 52% delas, os sintomas interferem drasticamente no humor, no comportamento e no organismo", diz a especialista Jocelem Salgado.
POR QUE A GENTE SOFRE?
Os incômodos da TPM se manifestam de sete e dez dias antes da menstruação. Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF), explica que as mudanças hormonais provocam retenção de líquidos no corpo, dando a sensação de inchaço, inclusive dos nervos. "Isso altera o estado emocional e favorece a irritação, mau humor e ansiedade", diz. A retenção de líquidos causa dores nas mamas, nos músculos e no abdômen e afeta o apetite. "As mulheres sentem a vontade irresistível de comer chocolates e guloseimas", diz. A falta de magnésio, vitaminas B6 e E, ômega 3 e 6 e dos nutrientes que formam a serotonina é o principal motivo dos sintomas da TPM. Ou seja, a má alimentação é responsável por seu desconforto. "E os mesmos desequilíbrios desencadeam a obesidade porque a carência nutricional facilita o acúmulo de gordura", completa a nutricionista Denise Madi Carreiro.
Evite
- Alimentos industrializados: são pobres em nutrientes e ricos em produtos químicos.
- Carboidratos refinados, principalmente o açúcar.
- Frituras: são ricas em gorduras saturadas, que atrapalham a digestão e sobrecarregam o fígado, o que dificulta a metabolização dos hormônios.
- Cafeína (café, chá preto e mate, chocolate): aumenta a ansiedade e a instabilidade emocional.
- Bebida alcoólica: pode provocar dores de cabeça e fadiga.
- Refrigerantes (inclusive os diet)
Prefira
- Água-de-coco, chás (menos o preto e o mate) e sucos naturais.
- Alimentos ricos em magnésio: as hortaliças e a soja.
- Fígado, nozes, carnes e cereais integrais, que são fontes de vitamina B6.
- Óleo de canola, azeite extravirgem, abacate, semente e óleo de linhaça. São fontes de ômega 3 e 6, necessários para o equilíbrio hormonal, para a regulação do sistema nervoso central e do sistema imunológico, além de serem antiinflamatórios.

Karina Fusco

Dei Adeus ao Síndrome do Pânico

A doença me deixou paranóica, quase acabou comigo. Mas eu aceitei o tratamento e venci. Hoje sou uma mulher realizada e feliz
A DONA DA HISTÓRIA: Cláudia Bitencourt, 31 anos, enfermeira, São Paulo, SP
Eu era alegre e cheia de vida. Casei novinha e tive meu filho aos 18 anos. Semanas antes do nascimento do André, notei algo errado comigo. Por nada, sentia medo de tudo. Fiquei ultrasensível às coisas banais do dia-a-dia. O barulho da rua, por exemplo, me fazia imaginar acidentes horríveis. Quando meu bebê nasceu, minha reação foi protegê- lo. Só eu podia cuidar dele.
>> Enquanto meu filho chorava, eu gritava
Quando o André completou 5 meses veio a primeira crise de pânico. Ele chorava por causa de uma cólica e eu gritava. Nesse desespero senti o suor gelado e o tremor pelo meu corpo. Com o coração disparado, tive certeza de que iria morrer. A vizinha notou a gritaria, levou meu filho pra casa dela e me mandou descansar. Mas o meu medo de que alguém pudesse machucar meu filho era incontrolável. Era uma paranóia.
Essa crise durou 40 minutos e foi a coisa mais horrível que senti na vida. Quando aconteceu, 12 anos atrás, não se falava em Síndrome do Pânico. Os médicos me davam calmantes, não um diagnóstico. E, assim, a minha situação foi piorando. Aos poucos, parei de sair de casa sozinha ou com o André. Andar de ônibus ou dirigir, nem pensar.
Um dia, me olhei no espelho e constatei: em vez dos meus 60 kg originais, estava com 85! Foram quatro anos de sofrimento até o diagnóstico. Passei por cardiologista, ginecologista, clínico geral... e nada. Até que um neurologista desconfiou do pânico e me encaminhou para o ambulatório de ansiedade do Hospital das Clínicas de São Paulo. Lá, o psiquiatra prescreveu um antidepressivo e confirmou a doenca.
>> Enfiavam o remédio na minha boca
Começar a tomar o remédio foi uma luta. E a ajuda da família foi fundamental. O meu marido, minha mãe e minha irmã tiveram a maior paciência. Enfiavam o remédio na minha boca como se eu fosse criança. Nessa época, morava nos fundos da casa da minha mãe. Ela me ajudava, mas eu me culpava por não ser a mãe ideal.
>> Fiquei dois anos e meio em tratamento
Parei de tomar remédio várias vezes por causa dos efeitos colaterais: boca seca, fala enrolada e cansaço. O controle da doença não ocorre de uma hora para outra. É preciso tratar por, no mínimo, um ano. Sem medicação, as crises voltavam mais fortes. Procurei soluções alternativas, como Florais de Bach e todos os tipos de religião. De algum jeito, me ajudaram e me acalmaram.
>> Voltei a trabalhar, estudar e a me cuidar
Fui melhorando ao longo de dois anos e meio de tratamento. Aos poucos, as doses do antidepressivo foram reduzidas. Se no começo eu tomava seis comprimidos diários, pouco antes da alta tomava apenas metade de um. Nesse meio tempo, recuperei a vontade de me cuidar. E a vida seguiu.
Antes do André nascer eu era vendedora, mas queria atuar na área de saúde. Fiz curso técnico de auxiliar de enfermagem, comecei a trabalhar e depois fiz a faculdade de enfermagem. Hoje dou aulas para o curso técnico, inclusive na matéria de psiquiatria. Digo aos meus alunos que o paciente não precisa de compaixão, mas de um tratamento eficaz.
Faz cinco anos que não tomo remédio nem tenho crises. Aprendi a ser menos superprotetora com o André, mas tenho muito a melhorar. Não gosto de ir a bancos e evito multidões. Mas isso não me impede de ser feliz. Minha auto-estima está ótima, estou linda, loira e com 67 kg - apenas sete a mais do que antes da gravidez. O pânico não me apavora mais.
Autor: Fabiana Faria
http://semanais.abril.com.br

Chocolate: Meu Bem meu Mal



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A Cura Mental

A relação existente entre a mente e o corpo é muito íntima. Quando um é afetado, o outro se ressente. O estado da mente atua muito mais na saúde do que muitos julgam. Muitas das doenças sofridas pelos homens são resultado de depressão mental. Desgosto, ansiedade, descontentamento, remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais, e a convidar a decadência e a morte.
A doença é muitas vezes produzida, e com freqüência grandemente agravada pela imaginação. Muitos que atravessam a vida como inválidos poderiam ser sãos, se tão-somente assim o pensassem. Muitos julgam que a mais leve exposição lhes ocasionará doença, e produzem-se os maus efeitos exatamente porque são esperados. Muitos morrem de doença de origem inteiramente imaginária.
O ânimo, a esperança, a fé, a simpatia e o amor promovem a saúde e prolongam a vida. Um espírito contente, animoso, é saúde para o corpo e força para a alma. "O coração alegre serve de bom remédio." Prov. 17:22.
No tratamento do enfermo não se deveria esquecer o efeito da influência mental. Devidamente usada, essa influência proporciona um dos mais eficazes meios de combater a doença.
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O Domínio da Mente
Uma forma de cura mental existe, entretanto, que é um dos mais eficazes meios para o mal. Mediante essa chamada ciência, a mente de uns é submetida ao domínio de uma outra, de modo que a individualidade do mais fraco imerge na do espírito mais forte. Uma pessoa executa a vontade de outra. Pretende-se assim poder mudar o curso dos pensamentos, comunicar impulsos que promovem a saúde, e habilitar o doente a resistir e vencer a doença. Esse método de cura tem sido empregado por pessoas que ignoravam sua natureza e tendências reais, e que acreditavam ser ele um modo de beneficiar os doentes. Mas a assim chamada ciência baseia-se em falsos princípios. É estranha à natureza e princípios de Cristo. Ela não conduz Àquele que é vida e salvação. Aquele que atrai as mentes para si leva-as a separar-se da verdadeira Fonte de sua força.
Não é desígnio de Deus que nenhuma criatura humana submeta a mente e a vontade ao domínio de outra, tornando-se um instrumento passivo em suas mãos. Ninguém deve fundir sua individualidade na de outrem. Não deve considerar nenhum ser humano como fonte de cura. Sua confiança deve estar em Deus. Na dignidade da varonilidade que lhe foi dada pelo Senhor, deve ser por Ele próprio dirigido, e não por nenhuma inteligência humana.
Deus deseja pôr os homens em direta relação com Ele. Em todo o Seu trato com as criaturas, reconhece o princípio da responsabilidade individual. Busca estimular o senso da dependência pessoal, e impressioná-los com a necessidade de direção própria, isto é, individual. Deseja pôr o humano em ligação com o divino, a fim de que os homens sejam transformados à divina semelhança. Satanás trabalha para impedir este desígnio. Procura fomentar a confiança nos homens. Quando a mente é
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desviada de Deus, o tentador pode colocá-la sob seu domínio. Pode governar a humanidade.
A teoria de uma mente reger outra teve origem em Satanás, a fim de se introduzir como o obreiro principal, para pôr a filosofia humana onde se devia encontrar a divina. De todos os erros que estão encontrando aceitação entre cristãos professos, não há engano mais perigoso, nenhum mais propício a separar infalivelmente o homem de Deus do que esse. Por inocente que pareça, ao ser exercido sobre os pacientes, tende para sua destruição, e não para seu restabelecimento. Abre uma porta através da qual Satanás entrará para tomar posse tanto da mente que se entrega ao domínio de outra como da que a domina.
Terrível é o poder assim entregue a homens e mulheres maldosos. Que oportunidade proporciona isso aos que vivem de se aproveitar das fraquezas e tolices dos outros! Quantos, por meio do poder exercido sobre mentes fracas ou enfermas, encontrarão meio de satisfazer cobiçosas paixões ou ganâncias de lucro!
Existe alguma coisa melhor a fazermos do que dominar a humanidade pela humanidade. O médico deve educar o povo a volver o olhar do humano para o divino. Em lugar de ensinar o enfermo a confiar em criaturas humanas quanto à cura da alma e do corpo, deve dirigi-lo Àquele que é capaz de salvar perfeitamente a todos quantos a Ele se chegam. Aquele que fez a mente do homem sabe o que ela necessita. Unicamente Deus é quem pode curar. Aqueles que se acham

"O Senhor é a minha força e o meu escudo; nEle confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu canto O louvarei." Sal. 28:7.
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doentes da mente e do corpo têm de ver em Cristo o restaurador. "Porque Eu vivo", diz Ele, "vós vivereis." João 14:19. Esta é a vida que nos cumpre apresentar aos doentes, dizendo-lhes que, se tiverem fé em Cristo como restaurador, se com Ele cooperarem, obedecendo às leis da saúde, e se esforçando por aperfeiçoar a santidade em Seu temor, Ele lhes comunicará Sua vida. Quando por essa maneira lhes apresentamos a Cristo, estamos transmitindo um poder e uma força de valor, porquanto vêm de cima. Esta é a verdadeira ciência da cura do corpo e da alma.
(A Ciência do Bom Viver, pg 241-244)

Efeitos Sexuais e Reprodutivos da Melatonina: Uma Provável Espada de Dois Gumes

No âmbito dos efeitos sexuais, a melatonina não provou ser benéfica. Ela pode tornar-se uma espada de dois gumes. Dentro de limites fisiológicos normais, níveis sanguíneos mais elevados de melatonina podem beneficiar a saúde sexual. Porém, em quantias excessivamente elevadas, podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis. Informações de procedência leiga exageram o papel da melatonina como aprimorador do desempenho sexual, mas não há nenhuma evidência científica em apoio a esses dados. Até mesmo o Dr. Reiter, que parece sempre pronto a interpretar a literatura médica sobre melatonina sob uma luz positiva, é fiel à suas convicções como pesquisador científico respeitável, e admite que “não há nenhuma prova convincente de que a melatonina melhora a vida sexual das pessoas.52 Por outro lado, o Dr. Reiter destaca que alguns dos efeitos antietários da melatonina podem ajudar a preservar a função sexual em idade mais avançada. Porém, isso era de se esperar. Se o hormônio realmente ajuda a preservar um estado geral de juventude, poderíamos contar com resultados benéficos para todos os sistemas, inclusive o sexual e o reprodutivo.

Foram descobertos alguns benefícios reprodutivos da melatonina. Um estudo sul-africano descobriu que homens com altas quantidades de melatonina em seu sangue tinham elevadas percentagens da substância em seu fluído seminal. Esses indivíduos tiveram melhor motilidade espermática e maior qualidade associada à fertilidade.53

Há outras evidências que sugerem que a melatonina pode interferir nas funções sexuais e reprodutivas. Níveis elevados de melatonina impedem que os animais passem pela puberdade.54 Essa ação é chamada de "efeito antigonadotrópico”.55 A história de um jovem de 20 anos, o qual nunca passou pela puberdade, ilustra esse efeito. Ele foi avaliado em razão de sua demora em atingir a maturidade sexual, e descobriu-se que possuía níveis de melatonina cinco vezes mais altos que o normal. Ele somente passou pela puberdade depois que seus níveis de melatonina se reduziram aos limites normais.56

Níveis de melatonina excessivamente altos também estão associados à infertilidade em seres humanos. Um estudo recente feito em atletas do sexo feminino, descobriu que aquelas que haviam cessado seus ciclos menstruais, tinham níveis de melatonina duas vezes maiores do que as atletas que ainda menstruavam.57 Isso evoca a questão da galinha ou do ovo. Como veremos posteriormente, níveis mais elevados de melatonina podem resultar dos exercícios. Por sua vez, é possível que os níveis mais elevados de melatonina resultantes, deprimam as funções reprodutivas da mulher.58 Assim, níveis anômalos e elevados de melatonina (tais como os obtidos pela ingestão de suplementos ou decorrentes de vigoroso treinamento atlético) podem trabalhar contra os interesses reprodutivos da pessoa.

Livro "Uma Prova Positiva" cap 9 — Dr. Neil Nedley

Melatonina: O Hormônio do Sono

Tudo estava quieto na residência dos Jones. Repentinamente houve uma agitação no quarto. Richard esfrega os olhos e fita o relógio. " Oh, não! Dormimos demais. São 7h30. Levante-se e acorde as crianças. Todos temos de sair.” De repente instalou-se um pandemônio no lar dos Jones.

O que fez a diferença nesses poucos momentos? Uma consciência de tempo e sua pressão. Todos nós geralmente reconhecemos que estamos vivendo num ambiente premido pelo tempo, quer tenhamos dormido demais nesta manhã ou não. Freqüentemente parece que não há horas suficientes no dia. Ansiamos por mais energia para realizar tudo o que queremos ou precisamos fazer. Às vezes pode parecer que estamos lutando com inimigas gêmeas: a frustração e a fadiga.
A fadiga é um dos grandes problemas mundiais. Estudos realizados nos Estados Unidos e no Exterior sugerem que nos países ocidentais, milhões de pessoas enfrentam problemas significativos com a fadiga. Nos Estados Unidos, a fadiga é uma das 10 razões mais comuns para consultas médicas.1 Para piorar as coisas, uma grande parte das pessoas afetadas pela fadiga não pode adormecer quando vai para a cama. Dados recentes obtidos nos Estados Unidos indicam que cerca de 3.3 milhões de pacientes, anualmente, visitam seus médicos tão-somente por motivo de insônia.2 Crê-se que indivíduos idosos estão em maior risco de sofrer esse problema. Cerca de 34% dos americanos acima de 65 anos de idade têm problemas com insônia.3

Um estudo recente descobriu que os problemas do sono são comuns mesmo entre jovens com idade entre 17 e 30 anos. Os pesquisadores estudaram cerca de 3.000 indivíduos com problemas de sono como dificuldade de adormecer, despertamentos constantes, "sono interrompido", cochilos durante o dia, pesadelos, despertar muito cedo ou acordar cansado. Somente 36% responderam que eles não tinham nenhum problema desse tipo.4

Nos países ocidentais, insônia e problemas relacionados foram documentados até em crianças em idade pré-escolar. Por exemplo, um estudo alemão descobriu que 12% de crianças entre quatro e cinco anos tinham dificuldade de adormecer.5 A pesquisa é clara. Por uma variedade de motivos, milhões de pessoas literalmente em todo o mundo estão clamando com razão: “Por que estou tão cansado? E o que posso fazer a respeito?”

A essa altura entra em cena um suplemento nutricional chamado melatonina. Em 1993, em todos os Estados Unidos, os jornais publicaram o texto da pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Os cientistas haviam demonstrado que pequenas quantidades de melatonina agiam como auxiliar natural do sono.6 A popularidade da melatonina cresceu em 1994, quando a imprensa secular informou que ela poderia reduzir o jet lag (condição caracterizada por fadiga e irritação, em virtude de mudanças de fusos horários em vôos de longa distância e duração).7 O interesse na melatonina cresceu posteriormente à medida que os principais periódicos continuaram atiçando o fogo. No dia 7 de agosto de 1995, a NEWSWEEK apresentou a melatonina.8 Desde então, a substância tem continuado a receber entusiásticas críticas, e demonstrou sua capacidade de gerar vendas de milhões de dólares para as livrarias e estabelecimentos de alimentos saudáveis. Quando um dos principais pesquisadores sobre melatonina do mundo, o Dr. Russel J. Reiter, escreveu em 1995 um livro sobre o assunto, ele deu uma notável indicação da popularidade da melatonina. Ele observou que 24 diferentes empresas norte-americanas estavam comercializando o hormônio. Além disso, uma corrente caudalosa de novas empresas estava entrando mensalmente no mercado.9

A melatonina não é uma substância estranha ao corpo, mas um hormônio natural por ele produzido e encontrado em certos alimentos. Embora os suplementos melatonínicos sejam um sucesso comercial, há outra linha de pesquisa particularmente excitante com relação a esse hormônio. Em outras palavras, estamos aprendendo que podemos alavancar a produção de melatonina em nossos próprios corpos por meios naturais, sem termos de recorrer a dispendiosos suplementos.
Livro "Uma Prova Positiva" cap 9 — Dr. Neil Nedley

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O Cigarro

Sobre o cigarro
O cigarro é, hoje, o maior problema de saúde pública mundial. Mata mais que a Aids, a Malária e a Baríola, juntas. No Brasil, morrem cerca de 105 mil pessoas por ano ( fonte INCA- MS), tendo dedos, pernas, braços amputados; sem poderem respirar por conta de câncer de pulmão ou enfisema; sem mandíbulas; com o rosto desfigurado; sem esôfago; com câncer de próstata, etc. Imagine um Maracanã lotado, em dia de final de campeonato. Um ano depois, imagine-o vazio, triste e escuro. Todos se foram por conta do cigarro. E depois de uma carga enorme de sofrimentos.
E, infelizmente, quem paga esta conta é o povo brasileiro. Todos nós: você e eu, através dos impostos. Vamos fazer os fabricantes de cigarros pagarem isto. Vamos punir quem deve ser punido. Afinal de contas, eles faturam e nós pagamos as contas? Não deixe isto continuar, principalmente se você já conviveu com - e pagou por - este tipo de problema.
Nos últimos 30 anos, o fumo provocou um milhão de óbitos no Brasil e o prognóstico para os próximos quinze anos é de mais sete milhões de mortes;
Há no cigarro 4.730 produtos tóxicos, como a nicotina, o alcatrão, agrotóxicos, substâncias radioativas, metais pesados e monóxido de carbono;
O fumo provoca infarto, efisema pulmonar, derrame cerebral, osteoporose, e sobretudo cânceres (pulmão, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, colo do útero, bexiga). E também impotência, menopausa precoce, rugas, aborto espontâneo, prematuridade e morte perinatal;
A fumaça lateral do cigarro, assimilada pelo fumante passivo, tem três vezes mais nicotina e cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a expirada pelos tabagistas;
Num recinto onde o fumo é permitido, ao final de oito horas o não fumante terá consumido quatro cigarros, aumentando em até duas vezes sua chance de ter câncer de pulmão;
O dinheiro gasto anualmente com exames, internações e medicamentos decorrentes de doenças do fumo é suficiente para construir quinze hospitais.
O consumo de tabaco porá fim prematuramente à vida de dez milhões de pessoas até 2020, caso a tendência atual continue.
É o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Isto significa que de 1,3 bilhão de fumantes no mundo, 650 milhões vão morrer prematuramente por causa do cigarro, diz a OMS.
O tabaco causa prejuízos de mais de 200 bilhões de dólares ao ano no mundo. No Egito, o custo anual do tratamento de doenças vinculadas ao tabagismo chega a 545 milhões de dólares e na China a 6,5 bilhões de dólares, segundo os últimos números disponíveis.
Mais de um milhão de pessoas de 350 milhões de fumantes morrem vítimas do tabagismo a cada ano na China e, segundo a OMS, este número poderia chegar a três milhões em 2050
Composição do cigarro
- Nicotina. É a causadora do vício;
- Benzopireno. Substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
- Nitrosaminas;
- Substâncias radioativas. Como o polônio 210 e carbono 14;
- Agrotóxicos. Como o DDT;
- Solventes. Como o benzeno;
- Metais pesados. Como chumbo e o cádmio. Um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago;
- Níquel e arsênico. Armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes, resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc;
Cianeto hidrogenado;
- Amônia. Utilizado em limpadores de banheiro;
- Formol. Componente de cadáver;
- Monóxido de carbono. É o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado;
- E mais de 4.700 substâncias com cerca de 700 cancerígenas.
Saiba mais: http://www.adesf.com.br/

http://www.consciencia.net/2004/mes/01/sobreofumo.html

Cuidado Com o Açúcar

O açúcar em excesso é um perigo, e não só para os dentes. Pediatras da Escola de Medicina da Universidade de Yale concluíram uma investigação que comprovou antiga suspeita: a ingestão excessiva de açúcar pode deixar as crianças pequenas irritadas e dispersivas. É que o doce, além de provocar maiôs concentração de insulina no sangue, também aumenta a quantidade de adrenalina; e esse hormônio, em excesso, pode provocar ansiedade, excitação e dificuldade de concentração.
Segundo os pesquisadores, os efeitos negativos da ingestão de doces, balas e refrigerantes são maiores e mais evidentes quando a criança come açúcar com o estômago vazio.
Um exame das ondas cerebrais de crianças, logo após elas terem comido doces e bebido refrigerantes, revelou, na grande maioria dos casos, mudanças significativas na capacidade de concentração. Adultos, submetidos a dieta semelhante, não apresentam os mesmos efeitos.
Refrigerantes tem cafeína (com exceção do 7 Up e do Sprite). A cafeína é excitante e pode afetar a atenção e aumentar a inquietude. Excitante do sistema nervoso central, a cafeína em excesso vai desencadear reações de estresse, com liberação de adrenalina e outros hormônios as supra-renal.
Os açúcares fazem falta na alimentação, mas fazem parte da dieta habitual e são encontrados, por exemplo, no leite (lactose), nas frutas (frutose e sacarose). Pelo processo digestivo são desdobrados em açúcares mais simples. Por exemplo, a lactose é desdobrada em glicose + galactose e a sacarose em glicose + frutose. O amido das farinhas de cereais e dos tubérculos (como a batata) e raízes (como a mandioca) também são desdobrados no intestino em moléculas de glicose. O amido, na verdade, é uma longa cadeia de moléculas de açúcar (de glicose, para ser exato).
Em outras palavras: ninguém pode viver sem açúcar, que é uma fonte de energia, mas a dieta normal tem açúcares naturais em abundância, o suficiente para cobrir nossas necessidades. Esses açúcares não nos fazem mal nem provocam cáries, porque suas moléculas são grandes.
O uso habitual de balas, doces, biscoitos açucarados, geléias, refrigerantes, achocolatados e açucarados, provoca na boca a presença de um excesso de açúcares de moléculas pequenas, favorecendo a proliferação de bactérias e a formação de cáries e inflamação nas gengivas.
Ainda pior é o desequilíbrio alimentar provocado pela ingestão de alimentos açucarados artificialmente. Um dos segredos da boa alimentação é a proporção correta dos diversos nutrientes: proteínas (carnes, arroz integral, ovo, leguminosas como o feijão), gorduras (animais e vegetais), hidratos de carbono ou glicídios (farinhas, açúcares), sais minerais e vitaminas. Ao comer açúcares em excesso, normalmente há menos fome para comer os outros alimentos (uma tese, hoje, contestada por vários pesquisadores). O perigo da alimentação rica demais em açúcar e desbalanceada é a crinaça ficar obesa e anêmica.
Quando a mãe introduz para o bebê alimentos açucarados (banana amassada com muito açúcar, com mel ou com geléia, por exemplo), antes de introduzir a sopa de legumes batidos, vai esbarrar na recusa de aceitação de alimento salgado. Algumas mães, percebendo o mecanismo de causa e efeito, cuidam de colocar açúcar na sopinha.
Mas as frutas, raspadas com a colher ou em pedacinhos, introduzidas a partir do quarto ao sexto mês de vida, sem açúcar e dadas com a colher, não atrapalham em coisa alguma a alimentação de sal.
Os chamados naturalistas costumam afirmar que o mel é um excelente substituto do açúcar e que não há restrições contra o seu uso. Não é verdade. O mel é um açúcar semelhante à sacarose, sofrendo as mesmas restrições. É uma fonte pobre de vitaminas, ao contrário do que divulga a propaganda dos lobbies do mel.
Quando consumido com outros nutrientes, especialmente proteínas, o açúcar é metabolizado com mais facilidade pelo organismo e os riscos de alterações de comportamento são reduzidos.
A pesquisa continua e, pelo menos por enquanto, os cientistas não encontraram relação entre a hiperatividade das crianças e o consumo excessivo de açúcar.
http://guiadobebe.uol.com.br/bb1a2/cuidado_com_o_acucar.htm

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Anorexia

A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica ou anoréctica. Uma pessoa anoréxica pode ser ambém bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens /adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceite pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)