quinta-feira, 24 de junho de 2010

Câncer matará 13,2 milhões

Câncer matará 13,2 milhões por ano até 2030, diz ONU

Em 2008, 63% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento.
Pulmão é o órgão mais atacado pela doença.
Até 2030, o câncer deve matar mais de 13,2 milhões de pessoas por ano, quase o dobro do número de vítimas da doença em 2008, disse a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (AIPC, um órgão da ONU) nesta terça-feira (1º).

• EUA começam a vender exame que detecta cedo câncer de pulmão
Também em 2030, a previsão é de que quase 21,4 milhões de novos casos sejam diagnosticados por ano. Ao lançar um novo atlas da incidência global do câncer em 2008, último ano com dados disponíveis, a agência disse que o ônus do tratamento está cada vez mais passando dos países ricos para os pobres.


"O câncer não é raro em lugar nenhum do mundo, nem confinado a países de altos recursos", disse a AIPC em nota.
Em 2008, houve 12,7 milhões de novos casos de câncer, e 7,6 milhões de mortes. Cerca de 56 por cento dos novos casos e 63 por cento das mortes foram nos países em desenvolvimento.
Naquele ano, os tipos mais comuns de câncer foram de pulmão (1,61 milhão de casos), mama (1,38 milhão) e colorretal (1,23 milhão). Os mais letais foram os de pulmão (1,38 milhão de mortes), estômago (740 mil) e fígado (690 mil).

Fonte: G1

sábado, 19 de junho de 2010

Viagra, Droga do Amor?

O Boletim do PSIFAVI – Sistema de Psicofarmacovigilância da Escola Paulista de Medicina, de Maio/2000, n.7, entre outras advertências, fala, com o título “Será que Vale a pena?”, sobre alta taxa de mortes e de eventos cardiovasculares sérios com o Sildenafil, o conhecido Viagra. Afirma aquele Boletim que em uma reunião do Colégio Americano de Cardiologistas foi analisado os relatos de eventos adversos com o Sildenafil recebidos pelo FDA dos EUA. O FDA é o Departamento do Governo Norte-Americano que Regulamenta e fiscaliza o uso para o público alimentos e medicamentos.

De 1.473 eventos adversos sérios, 522 eram de morte, devido principalmente a causas cardiovasculares. Em 70% destas mortes a dose da droga foi de 50mg, sendo que 2/3 delas ocorreram 4-5 horas após a ingestão do medicamento, e a maioria dos falecidos tinha menos de 65 anos e não apresentavam história pregressa de risco cardíaco. Ainda, 88% das mortes ocorreram em pessoas que não estavam tomando nitratos.

Sempre há riscos no uso de qualquer medicamento, mesmo dos naturais. O melhor, é, se possível, evitar o uso de medicamentos e procurar modificar aspectos do estilo de vida que nos faz sofrer. Melhorar a alimentação, as atividades físicas, etc. Entretanto, a maioria de nós ainda prefere ir ao médico e sair com uma receita “mágica” para resolver nossas dores, sejam elas físicas, mentais, sexuais, ou até espirituais.

Há um lugar para a dor em nossa vida. Não há como não ter alguma dor da alma aqui nesse tipo de vida que vivemos. Dor de amor, da necessidade de amar e ser amado. Da incapacidade de amar como poderíamos desejar.

Uma forma de amar vem pela sexualidade. E quando a pessoa não consegue amar pelo coração primeiro, pela emoção, pelo sentimento, ela vai querer que seu corpo, suas glândulas, seus órgãos sexuais, “amem”. Ora, a mente é quem comanda o corpo e nossa mente não é burra. Se você tem problemas com a pessoa que ama (ou não ama), essa com quem quer ter relações sexuais, pode ser que em algum dia seu corpo diga “não” para o prazer. Isso significará que ele estará querendo dizer: “Você está querendo que eu (corpo) ame, quando você (pessoa) não ama. E assim não podemos funcionar em harmonia.”

Por isso, também (há outras causas menos comuns) pode surgir a impotência sexual. A ciência, com boas intenções, se tiver visão curta e dicotomizada da pessoa humana, produz uma saída: um medicamento! Basta tomar e “amar”. Funciona? Talvez até certo ponto. Mas há um preço a ser pago. Qual? O preço de você querer “amar” com o corpo sem o coração estar junto.

O corpo pode sofrer por causa desse abuso e, mediante o uso de certas drogas, apresentar sofrimentos, sinais de emergência, de fadiga. É isso o que este estudo mostrou e que deve fazer com que nossos olhos sejam abertos, para que você pense que o amor começa no coração, na mente, não no pênis ou na vagina. Orgasmo sem amor só deixa um vazio depois. E talvez alguns efeitos perigosos colaterais de certos medicamentos afrodisíacos.

Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza on Sex, 11 de Junho de 2010 16:25

domingo, 13 de junho de 2010

Dieta de TV


Se os americanos comessem apenas os alimentos anunciados na TV, segundo um novo estudo, consumiriam 25 vezes mais que a quantidade recomendada de açúcar e 20 vezes mais a quantidade de gordura necessária, mas menos da metade da quantidade de laticínios, fibras e vegetais.
Para o estudo, que está sendo publicado este mês no “The Journal of the American Dietetic Association”, os pesquisadores gravaram durante 28 dias o horário nobre da televisão, assim como a programação do sábado de manhã em quatro grandes emissoras de TV.
Eles identificaram 800 alimentos promovidos em 3 mil anúncios e usaram um programa de computador nutricional para analisar o conteúdo dos itens, comparando os valores nutricionais dos alimentos com a pirâmide alimentar recomendada pelo governo, assim como as quantidades diárias recomendadas de vários nutrientes.
O estudo deduziu que os indivíduos se limitavam a 2 mil calorias por dia dos alimentos anunciados, disse o principal autor, Michael Mink, professor-assistente de ciências da saúde da Armstrong Atlantic State University, em Savannah, Georgia.
Uma dieta de 2 mil calorias composta apenas por alimentos de comerciais forneceria colesterol, gorduras saturadas e sal demais – sem a quantidade suficiente de nutrientes como íon, cálcio e vitaminas A, D e E.
“Apenas um dos alimentos anunciados sozinho fornece, em média, três vezes mais a quantidade de açúcar recomendada por dia e duas vezes e meia a quantidade de gordura recomendada”, disse Mink. “Isso significa que um item alimentício lhe oferece o equivalente à quantidade de açúcar suficiente para três dias.”
G1